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Como treinar uma IA: guia completo

Como treinar uma IA: guia completo

Como treinar uma IA: guia completo

Como treinar uma IA: guia completo

Kelvi Maycon

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21 de abr. de 2025

Imagine que você esteja planejando criar um assistente virtual para responder às dúvidas mais comuns dos seus clientes ou desenvolver um sistema inteligente para sugerir ações de marketing empatadas com as tendências do seu setor.

Em ambos os cenários, há algo em comum: tudo começa com o treinamento apropriado de um modelo de Inteligência Artificial (IA). Treinar uma IA não é apenas fornecer dados e esperar resultados. É um processo que envolve planejamento, seleção cuidadosa de informações, avaliação contínua de desempenho e considerações éticas.

Neste guia, você encontrará os elementos essenciais para entender como treinar uma IA de forma eficiente e segura, sobretudo quando falamos em IAs Generativas.

O que é o treinamento de uma IA?

O treinamento de uma IA envolve ensinar um modelo computacional a reconhecer padrões e executar tarefas específicas, seja agrupar dados, prever resultados ou criar conteúdos como textos e imagens.

Esse processo acontece por meio do Aprendizado de Máquina (também chamado de Machine Learning) ou do Aprendizado Profundo (Deep Learning), nos quais algoritmos varrem grandes quantidades de dados para “aprender” regras, tendências e associações.

A cada passo bem-sucedido nesse treinamento, a IA tende a se tornar mais confiável e útil em aplicações práticas, que vão desde a classificação de documentos internos até a geração de textos criativos em múltiplos idiomas.

Nos últimos anos, tecnologias de IA Generativa, como GPT, Claude ou Gemini, conquistaram grande notoriedade justamente por conseguirem criar, interagir e raciocinar de forma cada vez mais complexa, aproximando-se de conversas naturais.

Preparação para o treinamento de uma IA

Uma boa experiência de treinamento de IA começa com a estruturação adequada: quem se antecipa e organiza dados, escopo e objetivos, tende a extrair resultados mais robustos do modelo escolhido.

Definição de objetivos e escopo

  • Quais metas você deseja atingir?

  • Quem será beneficiado por essa IA?

  • Qual assunto deve ser abordado pelas respostas ou ações automatizadas?

Responder a essas perguntas deixa claro se o projeto precisa de uma IA focada em conversas técnicas, atendimento ao cliente ou mesmo análise de documentos.

Ao descobrir e descrever o cenário pretendido, você delimita o alcance do treinamento e sabe precisamente que tipo de dado reunir. Por exemplo, se a finalidade é um chatbot para um escritório de advocacia, seus dados poderão incluir legislações, petições e contratos já utilizados na rotina jurídica.

Coleta e preparação de dados

A coleta de dados é a fase em que você separa as informações necessárias para “ensinar” o modelo. Ter um conjunto de dados limpo é essencial: isso inclui remover duplicidades, corrigir inconsistências e descartar arquivos que não se encaixam no propósito do seu projeto.

Pense em relatórios de vendas, registros de atendimento ou mesmo artigos especializados. Quanto maior a qualidade e a relevância do conteúdo, mais coerentes serão as respostas da IA no futuro.

Além disso, é preciso garantir que haja a devida permissão para o uso de informações sensíveis, observando regulamentações como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Afinal, respeitar requisitos legais desde o início ajuda a evitar problemas e constrói uma base de confiança para evoluir com tranquilidade.

Métodos de treinamento de IA

É comum imaginar um treinamento único que se aplica a todo tipo de projeto, mas, na prática, existem diferentes formas de conduzir esse processo, dependendo do tipo de problema e do volume de dados disponível.

  • Aprendizado supervisionado: funciona quando cada dado de entrada tem um “rótulo”, ou seja, um exemplo certo de resposta. É muito usado para classificar textos, imagens e identificar intenções em frases de atendimento ao cliente.

  • Aprendizado não supervisionado: não há rótulos. O modelo encontra padrões e agrupa dados sozinho, o que pode ajudar a descobrir perfis de clientes ou segmentos de mercado ainda desconhecidos.

  • Aprendizado por reforço: o modelo recebe recompensas ou punições com base no desempenho. Esse método se torna útil em cenários de decisão contínua, como jogos ou robôs que aprendem a navegar pelo ambiente.

Em empresas que já contam com dados organizados e bem sinalizados, o aprendizado supervisionado costuma ser o mais indicado. Isso ocorre porque as informações de rótulo ajudam a IA a validar resultados de forma direta, agilizando as etapas de implantação.

Treinamento de IAs Generativas

IAs Generativas podem criar textos, imagens e até sons com uma notável fluidez, pois aprendem padrões e os reproduzem de maneira original, e não apenas copiando trechos. Elas ampliam possibilidades em várias áreas: escrever artigos, gerar rascunhos de campanhas de marketing, desenhar protótipos ou resumir extensos relatórios.

Treinamento de modelos do zero

Treinar do zero implica construir todo o conhecimento de base da IA, desde regras linguísticas até contextos muito específicos. Essa abordagem requer infraestrutura avançada, profissionais altamente especializados e um volume gigantesco de dados.

Por isso, costuma ser indicada para organizações que precisam de controle total sobre parâmetros, segurança e linguagem setorial — como empresas que lidam apenas com termos muito técnicos e querem customizar cada detalhe do modelo.

Ajustes de modelos pré-treinados

Por outro lado, há a opção de pegar modelos já robustos, como o GPT-4o disponível na plataforma Adapta One, e adicionar dados específicos para o seu negócio. Desse modo, você mantém toda a “inteligência” inicial do modelo e só complementa com informações relevantes.

Essa etapa, chamada de ajuste fino (fine-tuning), revela-se mais acessível e rápida para quem deseja resultados eficientes sem precisar criar tudo do zero.

Ajuste de prompts

Um prompt é a orientação que você fornece a uma IA para realizar determinada tarefa. Se você quer que o modelo faça um resumo de um documento sobre marketing, pode dizer algo como: “Faça um sumário dos principais pontos relacionados a engajamento digital.”

Quanto mais direcionado e objetivo for o prompt, maior a chance de receber uma resposta de qualidade.

Essa prática, conhecida como “prompt engineering”, é especialmente útil em IAs Generativas, pois elas reagem imediatamente à forma como a instrução é escrita.

Ferramentas e plataformas para treinamento de IA

Uma série de ferramentas e plataformas surge para quem deseja criar suas próprias IAs ou fazer ajustes mais simples!

  • Vertex AI e AutoML - Google: ideais para quem quer modelos personalizados sem ter de programar profundamente.

  • Frameworks como TensorFlow e PyTorch: ótimos para quem já tem experiência em desenvolvimento e busca flexibilidade.

  • Teachable Machine: ferramenta simples e amigável para testes de visão computacional ou identificação de sons.

Para quem busca integrar tudo em um só lugar, a Adapta One oferece um ecossistema focado na facilidade de uso. Com ela, você pode criar “Experts”, que são assistentes especializados em determinados conteúdos, e treiná-los com relatórios, planilhas ou documentos internos.

Desafios e considerações éticas no treinamento de IA

Toda tecnologia traz consigo responsabilidades. No treinamento de IA, um cuidado frequente é evitar a perpetuação de vieses — quando a IA, treinada em dados que já contêm distorções, acaba reproduzindo comportamentos injustos ou resultados discriminatórios. É imprescindível monitorar possíveis desvios e criar mecanismos de correção sempre que necessário.

Outro ponto crucial é a privacidade. Se o conjunto de dados contiver informações pessoais, é fundamental redobrar a segurança para não violar leis como a LGPD. Auditorias regulares e práticas responsáveis de coleta e armazenamento ajudam a manter a confiança, tanto de clientes e usuários quanto de parceiros e investidores.

Elaborar uma IA eficiente não é um ato isolado; requer um ciclo constante de preparação, análise de dados, ajustes, validação e pré-treinamento. Quando você se torna capaz de unir Objetivos claros, dados de qualidade e ferramentas adequadas, o modelo passa a oferecer respostas e sugestões que efetivamente contribuem para o dia a dia do seu negócio ou projeto.

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