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Como uma IA aprende?

Como uma IA aprende?

Como uma IA aprende?

Como uma IA aprende?

Kelvi Maycon

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27 de mai. de 2025

Você já se perguntou como uma IA aprende e transforma dados em soluções inteligentes? A evolução das máquinas capazes de aprender vem revolucionando o modo como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos com a tecnologia. 

Por trás de soluções que reconhecem expressões faciais, organizam dados complexos ou geram textos automaticamente, existe um conjunto de conceitos de aprendizagem baseados em algoritmos, dados e redes neurais artificiais. 

Neste material, você vai entender de forma clara e aprofundada como uma IA aprende e o que está por trás de cada etapa de aprendizado de uma Inteligência Artificial (IA)

O que é necessário para uma IA aprender?

A aprendizagem de uma IA ocorre quando algoritmos processam informações em busca de padrões. Embora esse processo pareça quase mágico, ele exige elementos cruciais:

  • Algoritmos de Machine Learning

    Sequências de regras matemáticas que iteram sobre os dados para minimizar erros de predição. Cada algoritmo-“receita” (ex.: redes neurais, árvores de decisão) adapta seus parâmetros automaticamente até reconhecer padrões úteis. A escolha certa define o tipo de problema que pode ser resolvido e a velocidade de convergência. Sem um bom algoritmo, mesmo grandes volumes de dados produzem pouco ou nenhum insight.


  • Dados Qualificados

    Conjunto de informações limpas, consistentes e representativas do mundo real. Incluem rótulos corretos, cobertura diversa e ausência de vieses significativos, reduzindo ruído e overfitting. Quanto melhor a qualidade, menos esforço o modelo gasta “decorando” exceções. Dados ruins acabam se transformando em previsões imprecisas, por mais avançado que seja o algoritmo.


  • Poder de Processamento

    Infraestrutura computacional (CPUs, GPUs, TPUs ou clusters) capaz de executar trilhões de operações numéricas em prazos viáveis. Mais potência permite treinar redes maiores, testar mais hipóteses e reduzir o tempo entre iterações. Tecnologias de paralelização e computação em nuvem escalam o processo conforme a necessidade. Limites de hardware elevam custos ou forçam simplificações no modelo.

É possível fazer um paralelo com a experiência humana: quando aprendemos a tocar um instrumento musical, precisamos de um método (o algoritmo), de horas de prática (os dados) e de um local apropriado com bons equipamentos se quisermos evoluir mais rapidamente (poder de processamento).

Principais métodos de aprendizado de IA

O universo da aprendizagem de máquina (machine learning) se manifesta de formas diferentes, dependendo do tipo de problema que a IA precisa resolver. Hoje, três métodos se destacam:

Aprendizado supervisionado

No aprendizado supervisionado, o modelo recebe exemplos já rotulados. Significa que, para cada dado de entrada, existe uma classificação ou um valor correto. A IA, então, tenta ajustar gradualmente seus parâmetros até que as previsões se alinhem aos rótulos fornecidos.

Imagine uma ferramenta que ajuda a filtrar currículos para recrutamento. Você fornece exemplos de currículos que foram considerados adequados em processos anteriores, sinalizando o que levou à aprovação ou reprovação. Esse “histórico” funciona como um professor que corrige exercícios. Assim, cada vez que a IA avalia um novo currículo, ela se aproxima dos critérios de sucesso mapeados.

Na prática, empresas financeiras recorrem bastante ao aprendizado supervisionado para prever fraudes em transações, pois ter dados de casos reais de fraudes e transações legítimas orienta o modelo a praticamente “reconhecer” comportamentos suspeitos.

Aprendizado não supervisionado

Diferentemente do método anterior, o aprendizado não supervisionado trabalha com dados sem rótulos. A IA não sabe, de saída, qual é o “resultado correto”, pois ninguém classificou com antecedência o que é certo ou errado.Nesse contexto, o modelo analisa o conjunto de informações em busca de agrupamentos naturais e relações ocultas

Um exemplo comum ocorre no marketing: ao reunir dados de milhões de clientes de um e-commerce, a IA descobre padrões de consumo que nem sempre estavam claros. Esse mapeamento orienta as empresas a criar campanhas mais segmentadas e personalizadas.

Aprendizado por reforço

Inspirado no mecanismo de recompensa, o aprendizado por reforço faz a IA experimentar várias ações em um ambiente. Sempre que obtém um resultado positivo, recebe uma “recompensa”. Caso erre, enfrenta “penalidades”. Com o tempo, o modelo internaliza as melhores estratégias para maximizar os acertos.

Um caso prático é o treinamento de robôs para caminhar. A cada passo bem-sucedido, o agente computacional recebe pontos positivos; a cada queda, pontos são retirados. Com uma série de tentativas, o sistema aprende gradualmente a se equilibrar.

O papel dos dados no aprendizado da IA

Muitas vezes, descrevemos os dados como o combustível de um veículo que precisa chegar a um destino. Por mais sofisticado que seja o “motor” (ou seja, o algoritmo), sem dados de qualidade, ele não sai do lugar. Para garantir um bom desempenho, é fundamental considerar::

  • Viés nos dados

    Ocorre quando os dados usados para treinar a IA não representam bem a realidade ou contêm informações distorcidas. Isso pode fazer com que a IA aprenda padrões errados ou injustos, levando a decisões imprecisas e até discriminatórias.


  • Atualização constante

    Os dados e cenários mudam com o tempo, então a IA precisa ser atualizada regularmente para continuar aprendendo e oferecendo respostas corretas. Sem essa atualização, os modelos ficam ultrapassados e perdem eficiência.


  • Transparência e interpretabilidade

    Refere-se à capacidade de entender como e por que a IA chegou a uma determinada resposta. É importante que as decisões da IA possam ser explicadas de forma clara, principalmente em áreas críticas como saúde, direito ou finanças. 

Na prática, qualquer diretor estratégico que deseje adotar soluções de IA deve começar avaliando a fonte e a consistência dos dados disponíveis. Isso gera mais confiança no treinamento dos modelos, mantendo-os sempre adaptados ao contexto.

Como as redes neurais simulam o cérebro humano?

As redes neurais artificiais tornaram-se populares justamente pela forma como se inspiram no sistema nervoso biológico. Ainda que sejam modelos matemáticos (sem os elementos orgânicos do cérebro), sua arquitetura de camadas e conexões evoca certos processos de raciocínio.

Quando você fornece um dado de entrada — como uma imagem ou uma frase — cada camada processa parte daquela informação. Se a rede for profunda (deep learning), terá múltiplas camadas, cada uma especializada em refinar o entendimento, desde contornos básicos até detalhes específicos. Após inúmeras iterações e ajustes, a rede neural extrai padrões incrivelmente precisos.

Em termos de aplicação, isso explica por que redes neurais são tão eficientes para análise de radiografias, detecção de anomalias em exames, identificação de fraudes em tempo real e até mesmo para a geração de textos e imagens.

Desafios e limites do aprendizado de IA

Apesar do potencial extraordinário, é importante reconhecer que a adoção de Inteligência Artificial acarreta considerações técnicas e éticas de grande relevância como:

  • Viés nos dados;  

  • Atualização constante;  

  • Transparência e interpretabilidade.  

Mesmo com esses pontos, a inteligência artificial não é uma substituição ao conhecimento especializado, mas sim um suporte poderoso para acelerar e qualificar decisões. 

Profissionais de advocacia, medicina, RH, marketing, engenharia e muitos outros campos utilizam IA para reduzir tarefas manuais ou repetitivas, mantendo a palavra final sob a responsabilidade de um ser humano.

Para aprender mais sobre esse assunto, a Adapta oferece cursos que abordam diversas funcionalidades que podem ser desempenhadas com a IA, além de ser um o maior ecossistema de IAs que permitem integrar, automatizar e otimizar processos de forma eficiente e inteligente.

Referências

State of AI 2023.  

Stanford ML Group 2022.  

Análises de mercado internas e estudos acadêmicos de aprendizado de máquina.  

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