
Kelvi Maycon
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4 de abr. de 2025
Você provavelmente já ouviu falar em sistemas que conversam de maneira natural, geram imagens inusitadas e até dirigem carros sem motorista. Essas tecnologias são exemplos de tipos de inteligência artificial (IA), uma área que saiu dos livros de ficção científica para entrar na rotina das pessoas e empresas.
Entretanto, a IA não é algo único ou limitado a um só formato. Existem diversos modelos de sistemas inteligentes, cada um com seu nível de complexidade, autonomia e aplicação.
Na sequência, você vai entender melhor o que são inteligências artificiais, descobrir os principais tipos de IA e muito mais. Vamos lá?
O que são as inteligências artificiais?
Chamamos de inteligências artificiais os sistemas programados para raciocinar e resolver problemas de forma similar ao que fazemos. Em termos práticos, são softwares que utilizam algoritmos — conjuntos de instruções matemáticas — para analisar dados e obter aprendizados por tentativa e erro.
Sempre que uma IA erra, ela “corrige a rota”, aprimorando gradualmente o desempenho. Esse processo gera modelos capazes de automatizar tarefas, criar conteúdos novos (textos e imagens) ou mesmo ajudar na tomada de decisões em cenários complexos. O foco é reproduzir, ao máximo, nossa habilidade de raciocinar sobre o mundo ao redor.
No entanto, nem toda IA atua no mesmo nível de complexidade. Há sistemas mais simples e especializados, enquanto outros buscam generalizar o próprio aprendizado, aproximando-se do que costumamos considerar “inteligência plena”. Assim, cada tipo de IA tem seu escopo, capacidade de análise e aplicação.
Quais são os tipos de IA?
A comunidade de pesquisa costuma classificar a Inteligência Artificial em três grandes grupos: Inteligência Artificial limitada (Narrow AI), Inteligência Artificial Geral e Superinteligência.
Essas categorias descrevem, do mais simples ao mais avançado, como as IAs processam informações e atuam em diferentes cenários.
Inteligência Artificial Limitada
Também chamada de “Narrow AI” ou “IA Fraca”, é planejada para realizar tarefas específicas com alta precisão, sem extrapolar seu campo de ação. Em outras palavras, ela só faz o que foi “treinada” para fazer, agindo de modo pontual.
Alguns exemplos são:
ferramentas que recomendam filmes ou músicas com base no seu perfil;
softwares de e-commerce que detectam possíveis fraudes em transações;
chatbots que lidam com perguntas simples de suporte.
Essas IAs atendem muito bem a necessidades específicas, mas não têm entendimento de contexto para tarefas diferentes daquelas para as quais foram programadas.
Inteligência Artificial Geral
Chamada em inglês de AGI (Artificial General Intelligence), define sistemas que poderiam compreender e aprender qualquer tipo de atividade cognitiva. Ou seja, atuariam de forma mais flexível, semelhante a um cérebro humano que pode aprender e se adaptar a diferentes áreas e desafios.
No momento, a AGI ainda é uma ideia. Pesquisadores indicam que é provável levarmos anos ou décadas para alcançar esse estágio, pois exigiria novas descobertas em hardware, algoritmos e métodos de treinamento.
Superinteligência
Este seria o ápice teórico das IAs, onde a máquina superaria os seres humanos em praticamente todos os aspectos cognitivos. Apesar de termos vislumbres conceituais do que isso significaria, ainda não há exemplos práticos dessa forma de inteligência.
A possibilidade de surgirem máquinas mais inteligentes do que os humanos gera discussões intensas sobre benefícios e possíveis riscos, como segurança e impacto ético.
O que é uma IA Generativa?
A chamada IA Generativa é aquela que cria novos conteúdos, em vez de apenas analisar ou classificar dados. No lugar de responder de maneira limitada, esse tipo de inteligência produz textos, imagens ou áudios, geralmente baseando-se em grandes bases de dados e padrões de comportamento humano.
Na prática, ela pode escrever roteiros, gerar artigos completos, ilustrar conceitos visuais ou até mesmo compor pequenas melodias. Esse processo ocorre porque o modelo se alimenta de exemplos, entendendo estruturas e estilos para, então, criar algo inédito.
Ferramentas como GPT-4o ou DALL·E 3 ilustram bem o poder dessa vertente: gerar textos ou imagens com clareza, coesão e alto nível de detalhe.
A IA Generativa se destaca pela versatilidade em auxiliar profissionais de marketing na criação de campanhas, redatores na produção de conteúdo e até arquitetos na elaboração de conceitos visuais iniciais.
Apesar de muito promissora, demanda supervisão humana para que não gere distorções, informações não verificadas ou vieses indesejados.
Qual é o tipo de IA mais utilizado?
Por enquanto, o tipo de IA mais usado em todo o mundo é a Inteligência Artificial Limitada, ou Narrow AI.
Serviços de streaming que sugerem a próxima série para maratonar, assistentes virtuais que resolvem dúvidas pontuais e apps de navegação que traçam melhores rotas são exemplos claros desse formato.
Mesmo grandes empresas e instituições financeiras recorrem a algoritmos especializados que analisam dados para oferecer soluções pontuais, como detecção de atividades suspeitas ou classificação de clientes.
Em resumo, a IA limitada domina o mercado porque:
exige menos poder computacional;
é confiável para funções específicas, entregando resultados rápidos e eficazes;
pode ser facilmente inserida em sistemas já existentes, agilizando rotinas dentro de empresas ou plataformas online.
A ampla adoção desse tipo de IA explica por que ela permanece onipresente e, muitas vezes, imperceptível para quem a utiliza: as pessoas simplesmente veem a tarefa sendo resolvida, sem precisar entender o que se passa nos bastidores.
Qual é a inteligência artificial mais moderna atualmente?
Apesar da onipresença das IAs Limitadas, o debate sobre a “mais moderna” se volta para as soluções conversacionais, que usam modelos de linguagem de última geração ou geram imagens realistas a partir de descrições.
Essas IAs têm impressionado pesquisadores e o grande público, tanto pela precisão quanto pela criatividade. Veja alguns modelos em destaque.
GPT-4o: focado em lidar com textos de alta complexidade;
DALL·E 3: capaz de criar imagens detalhadas, obedecendo descrições textuais;
Gemini (Google): projetado para velocidade e interpretação de cenários complexos;
Claude 3.7 Sonnet (Anthropic): concebido para diálogos abrangentes e seguros.
A modernidade aqui não significa apenas inovação pura, mas sim a capacidade de compreender contexto, adaptabilidade a múltiplas situações e velocidade de resposta.
Esses avanços permitem que as IAs conversem fluentemente em diferentes idiomas, examinem cenários hipotéticos e forneçam insights criativos para questões do cotidiano.
Qual é a IA mais usada no Brasil?
No cenário brasileiro, a IA Limitada também é a grande protagonista em diversos setores. Instituições bancárias utilizam algoritmos para aprovar ou reprovar crédito, identificar transações suspeitas e até sugerir investimentos. Plataformas de comércio eletrônico recomendam mercadorias personalizadas, enquanto operadoras de telecomunicações empregam chatbots para otimizar o atendimento.
Em paralelo, cresce a adesão às ferramentas generativas para produção de conteúdo — seja para marketing, roteiros de vendas ou criação de peças digitais. Modelos como o ChatGPT, passaram a ganhar relevância por entenderem nuances da linguagem nacional.
Em análises de mercado, estima-se que o uso de aplicações de IA para automação de processos no Brasil cresceu mais de 65% nos últimos anos, o que indica um caminho de forte expansão.
Adapta: a inteligência artificial integrada
Quando se fala em soluções completas e unificadas, a Adapta oferece um ecossistema que reúne modelos de IA conversacionais e de geração de imagens em uma única plataforma. O objetivo? Simplificar o acesso a diferentes inteligências artificiais e capacitar qualquer pessoa a aproveitar o melhor dessas tecnologias.
Na plataforma Adapta One, você se conecta diretamente a diversos modelos para conversar, gerar textos, analisar documentos ou produzir imagens em poucos cliques;
Os Experts da Adapta permitem criar assistentes de IA sob medida, treinados com materiais próprios, funcionando como se fossem especialistas virtuais em suporte, atendimento ou outras áreas específicas;
Já os Flows transformam a IA em uma mentora interativa, guiando o usuário por perguntas organizadas e orientando na solução de problemas do dia a dia;
A Adapta ainda oferece cursos de capacitação que ensinam como dominar a inteligência artificial generativa em áreas como marketing, gestão, criação de conteúdo ou automações;
Para completar, uma newsletter semanal mantém todos os assinantes atualizados sobre tendências e inovações de IA, trazendo estudos de caso, sugestões de ferramentas novas e dicas práticas de produtividade.
Ter tudo isso na mesma plataforma elimina a necessidade de alternar entre várias ferramentas diferentes. Você reúne análise de documentos, geração de conteúdo, chat e gestão de projetos em um único lugar. Assim, consegue focar na parte mais importante: alcançar resultados concretos, contando com uma IA integrada que se adapta aos seus objetivos.
Aproveite a oportunidade de se manter na vanguarda da inovação tecnológica. Conte com a Adapta!
<sup>Fontes consultadas: Pesquisa Global de IA (2023), Estimativas de Empreendedorismo Digital (2023), Estudo Interno Adapta (2023).</sup>